segunda-feira, março 19, 2007

Pedro Santos - O emigrante do “Arco de Cartão”

O meu primeiro ano como arqueiro “emigrante” ficou marcado naturalmente não só a adaptação a uma nova realidade desportiva como também em relação aos dois clubes que entretanto me inscrevi.

Confesso que vivi um período inicial de alguma frustração quando pouco depois de me ter inscrito nos “London Archers” percebi que o ambiente era muito distante daquele que estava habituado em Portugal.
Isso reflectiu-se num período de alguns meses em que não senti nenhuma motivação para sequer treinar. Não que em algum momento me tivessem tratado menos bem, mas sentia-me como que um transplante em fase de rejeição.
E como dá para fácilmente entender, para além de ter que recuperar os meus índices de confiança tive de redobrar esse esforço por não sentir nenhum apoio da parte dos meus colegas do clube.

Após alguns meses de descanso “sabático” deitei mãos a obra e através da página da GNAS (Grande Sociedade Nacional de Arco), a FPTA cá da terra....
Consegui identificar dois clubes muito próximos em relação onde resido. Devo explicar que a razão inicial para ter escolhido os “London Archers” foi por pura sugestão de um secretário da GNAS que por erro, me indicou este clube como sendo o mais próximo a mim.

Estabeleci contacto com os dois clubes locais (Malden Bowmen e Non Such Archers) e imediatamente percebi que o que me tinha ocorrido durante os meses anteriores não tinha sido senão um erro de percurso.

Desde logo colocaram-se a minha inteira disposição e poucos dias depois, fui ver o local de treino dos Malden Bowmen.


Depois de alguns minutos de conversa percebi que tinha encontrado aquilo que queria e precisava! O resto segue no próximo capítulo.

Um abraço desde Londres.

Pedro Santos
(O emigrante do “Arco de Cartão”)

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